FAQ - Operação de Riso

Colocando você em contato com seu lado mais saudável! Faça parte desta operação!

FAQ

1) Como surgiu e como funciona o Grupo Operação de Riso?

Operação de Riso é um Grupo Teatral e existe desde 2005. Todos os integrantes são artistas profissionais e hoje o Grupo atende dois hospitais da Grande São Paulo. Tudo começou em 2006, quando Kleber Brianez e Ligia Campos, atores formados no curso de Habilitação Profissional de Ator da Fundação das Artes, decidiram unir suas pesquisas e experiências sobre o universo do palhaço num projeto de Humanização Hospitalar. Kleber é palhaço desde 1998 e começou a trabalhar em hospitais em 2002, por meio de uma empresa de eventos. Trabalhou como palhaço em hospitais e centros médicos da Medial Saúde, em Santo Amaro e em Moema. Ligia Campos também trabalhava nessa mesma empresa. Começaram a trabalhar como dupla em 2003 e foi daí que surgiu a vontade de criar um projeto próprio, que vinha mais ao encontro de seus objetivos artísticos. Como ainda estavam em formação, na Fundação das Artes, e já trabalhavam nessa cidade, como monitores e orientadores de oficinas do Projeto Sociocultural "Viva Arte Viva", surgiu a ideia de implantar um projeto de humanização, visto que a cidade não contava com nada parecido. Esta ação se concretizou numa parceria entre a APAP da Fundação das Artes e a Fundação Municipal de Saúde de São Caetano do Sul.

Ao projeto se uniu a musicista Cintia Nunes, abrilhantando as visitas dos palhaços com seu violino. O Grupo Operação de Riso realiza suas atividades no Complexo Hospitalar São Caetano desde setembro de 2006 e foi contemplado com o com o Edital “Palhaços em Rede” dos Doutores da Alegria, que possibilitou ao grupo um treinamento constante no ano de 2007 e resultou na montagem de um exercício cênico chamado “Cabaré”, dirigido pelos próprios Doutores da Alegria, pioneiros no trabalho do palhaço em hospital, no Brasil. Em 2009, o Projeto foi contemplado com o Prêmio MINC Saúde, do Governo Federal, o que possibilitou expandir a ação desenvolvida em São Caetano. Ao invés de uma visita semanal, o Grupo, durante seis meses, dobrou o atendimento, dedicando um dia somente às crianças e, o outro, aos adultos.

O projeto também foi representado no V Congresso Nacional da Abrace – Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas, no qual o gestor do programa em São Caetano participou da mediação de uma mesa com Ana Achcar, representante do projeto Enfermaria do Riso, da (UNIRIO), e Renan Tavares, Doutor em Teatro que tem pesquisado a inserção dos Jogos Dramáticos na Formação do Enfermeiro.

Com o sucesso do projeto em São Caetano, os “atores-palhaços” e fundadores do projeto, concordaram que seria o momento certo de dar o próximo passo: se constituírem como Grupo de Teatro e expandir esse projeto para outros hospitais. Assim nasceu o Grupo Operação de Riso, que hoje é integrante da Cooperativa Paulista de Teatro. Também fazem parte do Grupo a musicista Cintia Nunes e a arteterapeuta Bonna Graziella.

Além do projeto realizado no Complexo Hospitalar São Caetano, o Grupo Operação de Riso desenvolve suas atividades no Hospital e Maternidade São Cristóvão, na Mooca, desde junho 2009.

2) Qualquer um pode ser palhaço?

Sim, qualquer pessoa pode ser palhaço. Como qualquer pessoa pode ser médico, engenheiro, professor, jornalista, etc. Desde que estude, pesquise, desenvolva e pratique esta profissão. O palhaço de circo, ou o palhaço tradicional, ou nasceu em uma família de artistas de circo e deles herdou tal função ou é um viajante que escolheu ir embora com o circo e aprendeu com a vivência do tempo, o ofício do palhaço. No teatro, o palhaço é uma vertente do trabalho de um ator. Portanto, para nós do Grupo Operação de Riso, apenas um nariz vermelho, uma roupa engraçada e algumas piadas na cabeça, não fazem de ninguém, um palhaço.

3) O trabalho do Grupo Operação de Riso é voluntário?

Não. O Grupo Operação de Riso é composto por artistas profissionais que fazem desta ação um ofício. Desta forma o investimento na qualidade artística do Grupo é constante e procuramos nos especializar cada vez mais com cursos, treinamentos e capacitações. A natureza dos subsídios recebidos para a viabilização dos projetos do Grupo varia de acordo com o local onde é realizado o trabalho.

4) Como são os encontros com os pacientes?

O contato é feito sempre com muito cuidado, respeitando o "limite" que cada paciente estipula. A pessoa, enquanto está internada, perde parte de sua liberdade e a todo tempo é submetida a exames, injeções, medicações. Tem hora certa para comer, hora para dormir, para tomar banho. Coisas que são extremamente importantes para sua recuperação, mas que causam por vezes, bastante desconforto. O palhaço dentro do hospital é uma das poucas coisas pela qual o paciente pode optar. Só entramos no seu quarto com o seu consentimento e acreditamos que desta forma, devolvemos a ele algum poder neste momento tão delicado. O poder de escolha. E, citando o mesmo exemplo dado por Wellington Nogueira, fundador dos Doutores da Alegria, a situação funciona mais ou menos assim:

- Posso entrar? – pergunta o palhaço.
- Não! – responde a criança.
- Tudo bem, outra hora a gente volta! – diz o palhaço, dando tchau e se afastando.
- Ei, palhaço volta aqui!!!! – diz a criança. (E o palhaço volta).

E assim nasce uma relação.

A experiência e o treinamento prático com profissionais renomados vão, aos poucos, nos dando ferramentas para lidar com essas situações difíceis, e claro, deliciosas!

5) Como os funcionários dos hospitais recebem o trabalho?

Trabalhar em hospitais não é uma tarefa fácil. Alguns desses profissionais ficam em média entre 8 e 12 horas expostos a situações adversas, lidando com pessoas no seu estado mais frágil e delicado. Toda atenção é pouco nesse ambiente para garantir sua segurança e a dos que dependem dos seus cuidados.

Ao longo desses anos de trabalho em hospitais, percebemos que a relação entre os besteirologistas e funcionários tende a ficar mais forte a partir do momento em que eles sentem confiança em nosso trabalho, intensificando uma relação de troca.

Confiança conquistada, o resto é só alegria! A chegada dos besteirologistas aos setores se transforma em cinco minutos de pausa para dizer muita bobagem, rir bastante e voltar com as baterias recarregadas para suas rotinas.

6) O Grupo Operação de Riso só trabalha em Hospitais?

O Grupo Operação de Riso une Arte, Cultura e Saúde. Além dos trabalhos desenvolvidos atualmente em dois hospitais (Complexo Hospitalar São Caetano do Sul e Hospital e Maternidade São Cristóvão) o Grupo realiza palestras, oficinas e espetáculos teatrais abrangendo temas como Higienização, Prevenção de Infecções Hospitalares, Semana da Enfermagem, Dia das Crianças e outros temas, ligados ou não ao universo hospitalar.

7) Como faço para fazer parte do Grupo Operação de Riso?

O Grupo trabalha apenas com artistas profissionais. Se você é ator/atriz profissional, mande seu currículo com foto para contato@operacaoderiso.com.br Seu material será analisado e ficará em nosso banco de dados. Assim que for aberto um processo de seleção, entraremos em contato.

Para receber os informativos do Grupo Operação de Riso, escreva para cadastro@operacaoderiso.com.br

Observação.: Nos processos de seleção, priorizamos quem já atua como palhaço.

8) De que forma posso contribuir com o trabalho do Grupo Operação de Riso?

É importante lembrar que o Operação de Riso é um Grupo de Teatro profissional ligado à Cooperativa Paulista de Teatro e não uma ONG ou grupo voluntário.

Se você ou sua empresa tem interesse em apoiar ou patrocinar algum dos projetos do Grupo Operação de Riso, como “Operação Riso Frouxo” que prevê visitas dos médicos besteirologistas e atividades com um profissional de arteterapia em casas de repouso, entre em contato conosco pelo email contato@operacaoderiso.com.br e saiba mais sobre nossos projetos.



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